Existe uma maneira correta de usar imagens do Papa e do Vaticano?
07.06.2023 | 4 minutos de leitura
Comunicação


Quem trabalha com comunicação católica, mesmo que voluntariamente, sabe que, muitas vezes, o direito autoral das imagens é um assunto que sempre nos deixa com um pé atrás de insegurança.
Hoje, por meio da internet, a velocidade com que as informações chegam até nós, sendo elas escritas, visuais ou audiovisuais, é de maneira excessiva e extremamente rápida. Novas frases, fotos, músicas, vídeos aparecem a todo momento, entretanto, nem sempre fica tão claro o que pertence a quem.
Nesse sentido, é fundamental ter atenção e cuidado e, em especial, tratando-se de figuras importantes como o Papa Francisco, pois o bom e correto uso de suas falas e imagens garante a integridade e o respeito no meio digital. Continue a leitura e compreenda melhor sobre o uso das imagens no seu dia a dia!
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Entendendo os direitos autorais
Segundo a Lei, especificamente a nº 9.610/98, entre outras indicações, é obrigatória a devida e clara referência do autor no uso de fotos tiradas por fotógrafos terceiros e, além disso, é também proibida a utilização de retratos sem autorização, principalmente quando há manipulação da imagem.
Essas normas asseguram que os direitos autorais possam cumprir o seu papel como uma proteção da originalidade das obras de um criador.
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Um decreto oficial diretamente do Vaticano
A Santa Sé também compartilhou um decreto específico sobre o assunto em Dezembro de 2021, pela pessoa de Dom Lucas Beni, cardeal-diácono e presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.
Esse documento tem a intenção de evitar tons indelicados ou depreciativos para com o Papa Francisco, e também, proporcionar que não seja permitido o uso das imagens para fins lucrativos.
Ficam, então, autorizados apenas os registros produzidos pelo Serviço Fotográfico Vaticano, Rádio Vaticano, Vatican News e Vatican Media. No mais, em outros veículos de comunicação, é necessária a permissão prévia.
O decreto indica os seguintes meios alcançados por essa proibição:a) Matérias jornalísticas do Habbo;b) Imagens e vídeos produzidos;c) Decretos e documentos produzidos pela Santa Igreja Romana.
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Além disso, o documento recomenda também a leitura de um Compêndio sobre o tema, o qual busca informar e conceder mais direcionamentos. Nele é explicado um passo a passo de como encontrar imagens livres para uso, denominadas "licenciáveis":
Pesquise a imagem que você deseja no Google > Imagens > Ferramentas > Direitos de uso > Licenças Creative Commons
Na conclusão do Compêndio, Dom Lucas traz uma mensagem especial:
"Devemos estar atentos e vigilantes às necessidades da sociedade civil, pois a internet também possui suas regras, algumas sendo mais rígidas e exigentes. Respeitar o direito de imagem do próximo é amar o próximo como a si mesmo, é manter a caridade que o Cristo nos ensina em todas as nossas ações.
Assim o fazemos para o bem da nossa evangelização, respeitando e vivendo com a nossa santa Mãe (a Igreja Católica), sempre na missão de evangelizar de uma forma próxima da realidade, pregando a conversão, a caridade e a mutualidade entre nós.
Que o beato Carlo Acutis, padroeiro das comunicações sociais, interceda por nós na missão de evangelizar na internet, ouvindo cada vez melhor a voz de Deus".
Qual a importância disso na era das fake news?
Infelizmente, as fakes news são uma realidade atual. Transmitidas intencionalmente ou não, veiculam e convencem da mentira, podendo prejudicar muito a vida de uma ou várias pessoas.
O próprio Papa já sofreu com diversos ataques em relação a isso, e pede-nos: "precisamos respirar a verdade das boas histórias que edifiquem".
Dicas bônus: aposte em bancos de imagens gratuitos!
A comunicação se utiliza da combinação das mais variadas imagens e, para isso, alguns sites reúnem opções grátis e premium para você personalizar suas criações do jeito que você imagina. Fique aqui com 4 sugestões para você favoritar:
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